A suspensão temporária da prestação presencial de cuidados de saúde na instalações da APELA, implicou uma reflexão sobre um novo modelo de acompanhamento capaz de garantir a monitorização da pessoa com ELA à distância, quer em áreas como o serviço social, a fisioterapia ou a psicologia, mas também na área da terapia da fala.

Neste vídeo, a APELA partilha de que forma tem ajudado os seus associados acompanhados no gabinete de terapia da fala, nomeadamente no que diz respeito ao recurso a estratégias de fala e à utilização de Sistemas Aumentativos de Comunicação (SAC).

Nas imagens podemos ver a terapeuta da fala, Margarida Oliveira, acompanhada por Lúcia Lopes, diagnosticada com ELA e residente no Porto. Através de uma videochamada são trabalhadas estratégias de fala, que procuram minimizar o impacto da disartria, uma perturbação motora da fala, que resulta em alterações ao nível da força, da velocidade, da amplitude, do tónus e da precisão, que são necessárias para o controlo da respiração, da fonação (voz), da ressonância, da articulação e da prosódia (ritmo/entoação/melodia).

Comunicar é um direito e garantir que a pessoa com ELA tem uma voz em qualquer contexto ou circunstância, é uma responsabilidade de todos nós.

A área da terapia da fala na APELA tem crescido ao abrigo de projetos como o BPI Capacitar e a Fundação La Caixa, mas também com o apoio de longa data e sempre presente da Fundação Altice Portugal, entidade que tem alavancado o banco de produtos de apoio da APELA, permitindo que esta dê uma resposta atempada os portugueses com diagnóstico de ELA que necessitem de tecnologias de apoio à comunicação para verem garantidos os seus direitos enquanto cidadãos.

Para saber mais sobre a utilização e acesso a Sistemas Aumentativos de Comunicação na ELA, escreva-nos para geral@apela.pt .