A suspensão temporária da prestação presencial de cuidados de saúde na instalações da APELA, implicou uma reflexão sobre um novo modelo de acompanhamento capaz de garantir a monitorização da pessoa com ELA à distância em áreas como o Serviço Social, a Fisioterapia, a Psicologia e a Terapia da Fala.

Neste vídeo, a APELA partilha de que forma tem ajudado os seus associados acompanhados no gabinete de Terapia da Fala, nomeadamente no que diz respeito à utilização de Sistemas Aumentativos de Comunicação.

No vídeo, a terapeuta da fala, Marta Pinto, está com Nuno Marques, diagnosticado com ELA e residente em Coimbra, procurando ajudar o Nuno a controlar a sua televisão através do computador e a partir do software Grid3, utilizado por pessoas com ELA para comunicar quando a fala natural se torna ininteligível. O controlo do ambiente e outras funcionalidades que estes dispositivos apresentam, são importantes no momento de assegurar a autonomia de pessoas que estejam fisicamente incapacitadas e impossibilitadas de se expressar com recurso à fala natural. 

Comunicar é um direito e garantir que a pessoa com ELA tem uma voz, em qualquer contexto ou circunstância, é uma responsabilidade de todos nós.

A área da terapia da fala na APELA tem crescido ao abrigo de projetos financiados pelo BPI Capacitar e pela Fundação La Caixa, mas também com o apoio de longa data e sempre presente da Fundação Altice Portugal, entidade que tem alavancado o banco de produtos de apoio da APELA, permitindo que esta dê uma resposta atempada os portugueses com diagnóstico de ELA, que necessitem de tecnologias de apoio à comunicação para verem garantidos os seus direitos enquanto cidadãos.

Para saber mais sobre a utilização e acesso a Sistemas Aumentativos de Comunicação na ELA, escreva-nos para geral@apela.pt .