APELA dedica ação de formação à Comunicação Aumentativa e Alternativa na ELA
No sentido de promover um maior conhecimento sobre a doença e de consciencializar profissionais de saúde e demais técnicos auxiliares para o impacto provocado pelo diagnóstico de ELA, sobretudo ao nível da comunicação, a APELA realiza, no próximo dia 21 de Setembro, uma ação de formação exclusivamente dedicada aos Sistemas de Comunicação Aumentativa e Alternativa (SCAA). A ação terá lugar no Salão Nobre, da Santa Casa da Misericódia de Castelo Branco e conta com 45 formandos formalmente inscritos.
Com esta formação, realizada ao abrigo do projeto Chegar a ELA, co-financiado pelo Programa Nacional de Financiamento a Projetos pelo INR I.P., a APELA pretende dar a conhecer não só os sistemas de comunicação que existem mas sobretudo as estratégias que podem e devem ser adotadas em diversos contextos, para garantir que a pessoa com ELA está munida das ferramentas necessárias a uma comunicação eficaz e inteligível.
Para a Vice-Presidente da APELA, Maria Eulália Ribeiro, estas ações são fundamentais e representam uma resposta para aquela que é uma das preocupações da APELA: a comunicação da pessoa com ELA. De acordo com Maria Eulália Ribeiro 'comunicar é um processo que não deverá estar centrado numa só pessoa mas num contexto. É importante estar atento ao tempo da pessoa com ELA, que é diferente do tempo de uma pessoa que ainda mantém a fala natural. Importa atentar às necessidades do outro e à forma que este tem para as transmitir. Desde o sentir ao pensar, às necessidades mais básicas, como ter sede, comichão, entre outras'.
A formação está estruturada em duas fases, uma delas de natureza teórica e outra de teor eminentemente prático, conforme programa em anexo. A ação será conduzida pela terapeuta da fala, Marta Pinto, e pela Engenheira Biomédica, Ana Londral.
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